Tiros, seguidos da saída rápida de um carro, foram ouvidos, às 21h50 de sexta-feira, pelo morador de uma chácara na Rua Antônio Molleta Filho, Barro Preto, em São José dos Pinhais. Com medo de sair de sua residência, o morador aguardou 40 minutos, até que resolveu averiguar o que tinha acontecido. Na rua, quase em frente à sua casa, ele avistou o corpo de um homem, caído próximo ao mato, e então chamou o Siate.
Os socorristas pouco puderam fazer, e já encontraram o homem morto, com aproximadamente quatro tiros no braço, rosto e perna. Uma das balas não chegou a transfixiar totalmente o braço esquerdo, que tinha uma tatuagem de um crucifixo, e parou a poucos metros de sair do corpo. Outro projétil, de revólver calibre 38, foi encontrado junto ao baleado.
A vítima não tinha nenhum documento que o identificasse. Ele vestia uma bermuda estampada de azul e branco, camiseta com listras vermelhas e tênis pretos, aparentando em torno de 20 anos. Segundo explicou o soldado Holfinger, do Projeto Povo Afonso Pena, alguns moradores passaram pelo local e não reconheceram a vítima. O policial também acredita na possibilidade de o rapaz ser viciado em drogas, pelo motivo de os seus dedos terem queimaduras, típicas de usuários de entorpecentes. O motivo do assassinato, diz o policial, pode estar ligado a esse fato. (GU e PC)