Cerca de 300 agentes da Guarda Municipal de Curitiba (GMC) se reuniram em assembleia realizada na tarde de sábado (26) e decidiram abrir o indicativo de greve a partir do dia 05 de outubro. De acordo com o Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc), o motivo é a precariedade das condições de trabalho e sucateamento dos equipamentos da corporação.
Além do indicativo de greve, que ganhou apoio de outros sindicatos da classe e da Comissão de Segurança e Direitos Humanos da Câmara Municipal de Curitiba, a categoria aprovou a realização de um protesto contra decisões promovidas pela atual gestão, como por exemplo, a redução salarial.
A manifestação está marcada para acontecer na segunda-feira (28), a partir das 15 horas no Parque Barigui, mesmo dia em que haverá uma audiência pública com a presença do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. Neste dia, os agentes confirmaram que irão adotar o princípio de “Vi… nada”.
O Sigmuc informou que foi protocolado pedido de reunião com o prefeito para tratar sobre os temas debatidos na assembleia, mas ainda não receberam resposta.
De acordo com o presidente do sindicato, Luiz Vecchi, a Guarda está sofrendo um processo de sucateamento das condições de trabalho. “Somos a única categoria que não possui um secretário. Este ano só sofremos cortes, foi cortado o crescimento do Plano de Carreira, foi cortado o avanço por titulação, foram cortados os investimentos, foi diminuído o número de viaturas, foi cortado o combustível para as viaturas, foram cortadas as escalas de trabalho, até mesmo as horas dentro das escalas foram cortadas”, desabafou.
