O guarda municipal Carlos Alberto Fuchner, 38 anos, foi assassinado por volta das 10h30 de ontem, dentro do Centro Integrado de Segurança (CIS), na Rua Andorinha, Capela Velha, em Araucária. E

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le foi abordado por dois jovens, que seriam menores de idade, levou dois tiros e teve a arma roubada. Pouco depois, um homem foi detido, acusado de dar fuga a um dos suspeitos, porém os autores do crime não foram localizados.

Colegas de Carlos contaram que ele estava em serviço no CIS, onde a prefeitura mantém cursos de informática. Enquanto o guarda digitava em um computador, um dos marginais apareceu dizendo que estava interessado em fazer um curso e perguntou o que precisava fazer para se tornar guarda municipal. O garoto chegou a preencher uma ficha, usando nome falso. A polícia acredita que a intenção dele era “conhecer” o local e ver se o guarda portava arma.

Luta

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Minutos depois, o indivíduo retornou, possivelmente armado, e acompanhado de um comparsa. Os dois abordaram Carlos, que teria reagido, dando início a uma briga.

“Nesse momento, Carlos foi atingido por dois tiros, no rosto e no peito”, disse o soldado Marcelo, do 17.º Batalhão da Polícia Militar. Os marginais então fugiram correndo, com o revólver calibre 38 do guarda.

Aliocha Maurício
Buscas se estenderam pela tarde, mas nenhum dos bandidos foi achado.
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Rapidamente enfermeiros de um posto de saúde próximo chegaram para tentar reanimar a vítima, porém Carlos não resistiu. Os ferimentos formaram uma enorme poça de sangue na entrada da sala lateral do prédio.

Testemunhas contaram à polícia que os autores fugiram pela Rua Andorinha e depois seguiram em direções opostas. Existe a possibilidade de um terceiro comparsa ter ajudado a dar cobertura.

Caçada

Moradores viram um dos suspeitos entrando numa residência, na Rua Pavão, a cerca de 100 metros do local do crime, e logo depois saindo num Palio verde. A polícia foi informada, vistoriou a casa e encontrou as roupas descritas pelas testemunhas.

Nas imediações, os policiais abordaram o Palio, que retornava para a residência e detiveram o motorista, que foi levado à delegacia. “As informações são que ele é padrasto do adolescente que participou do crime”, disse o superintendente Luis Pereira, da delegacia local.

O detido negou que tenha dado carona para o suspeito e disse não saber nada do crime. À tarde, guardas municipais, policiais militares e investigadores da delegacia de Araucária continuaram na caça aos criminosos, mas ninguém foi encontrado.