Policiais federais de Foz do Iguaçu fizeram duas grandes apreensões de cigarros contrabandeados no Paraguai, neste final de semana. Ao todo foram 790 caixas de cigarros, além de 2.700 perfumes contrabandeados. Seis pessoas foram presas e autuadas em flagrante por contrabando e descaminho, mas não tiveram seus nomes divulgados.

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Depósito

Às 10h30 de sábado, agentes da Polícia Federal estouraram um depósito de cigarros, situado na Rua Carlos Gomes, entre o centro de Foz do Iguaçu e a Ponte da Amizade. Quatrocentas caixas de cigarros estavam armazenadas em um imóvel comercial, que preservava a placa "Elétrica Central". "Este estabelecimento funcionou ali, mas já foi desativado", salientou o assessor de imprensa, Arthur Almeida.

Ele disse que o local tinha capacidade para armazenar pelo menos 800 caixas de cigarros. Também foram apreendidos perfumes da marca Cuba, procedentes do Paraguai. "Toda a mercadoria está avaliada em aproximadamente 50 mil dólares", frisou Arthur.

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Ainda de acordo com o assessor, um homem que vigiava o imóvel foi preso e autuado em flagrante por contrabando. O acusado contou que foi contratado por um paraguaio, que seria o dono de toda a mercadoria. "Estamos investigando para onde o contrabando era encaminhado e apurando quem era o responsável", salientou. A polícia acredita que a mercadoria era levada para outras cidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo através de ônibus e carros de passeios.

Escondido no posto

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A outra apreensão também ocorreu no sábado. Um ônibus carregado com 390 caixas de cigarros, ou seja, 195 mil maços, além de materiais de informática, foi descoberto por agentes da Polícia Federal. Cinco pessoas foram presas em flagrante por contrabando e descaminho. Segundo a Polícia Federal, o ônibus de turismo, placa GKW-1231 (MG), estava estacionado em um posto, situado a 15 quilômetros de Foz do Iguaçu, e tinha como destino a cidade mineira de Araxá. Cerca de 45 mil dólares em mercadorias foram encaminhadas para a Receita Federal.

Arthur comentou que os ônibus são munidos com radiocomunicadores e os motoristas aguardam em postos de combustíveis o sinal para seguirem viagem em comboio. "São cerca de 300 ônibus, que andam juntos. Eles fazem isso para dificultar a fiscalização, já que é impossível verificar o que há em todos eles", contou o assessor.