Diante da rejeição das propostas de salário por parte de policiais, as negociações entre o governo e as polícias Civil, Militar e Científica foram retomadas na tarde de ontem. O secretário estadual da Administração e Previdência, Luiz Eduardo Sebastiani, garantiu que será elaborada nova tabela de forma a atender à Lei de Responsabilidade Fiscal e à reivindicação das categorias.
Segundo nota do governo, ainda não estão definidos valores nem índices de reajuste, mas a nova tabela será elaborada pela área técnica do governo em conjunto com as lideranças das classes. Na nota, o secretário afirma que o encontro foi produtivo e que os líderes de cada polícia demonstraram maturidade e capacidade de negociar, principalmente por conta da Emenda 29.
Consenso
O delegado Jairo Amódio Estorílio, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (Sindepol), disse que está otimista com a possibilidade de se chegar a um consenso. Ele afastou a possibilidade de greve de delegados. “Os delegados irão cumprir seu papel constitucional, o Código de Processo Penal e o seu estatuto”, afirmou Estorílio.
No início da noite, antes de o Tribunal de Justiça se pronunciar sobre a decisão da greve da Polícia Civil, o Sindicato da Polícia Civil (Sinclapol) também divulgou nota afirmando que a reunião foi produtiva, no entanto, a operação padrão deveria continua e a possibilidade de greve seria discutida em assembleia, na segunda-feira.
Delegado-geral
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius Michelotto, disse que, neste momento, é fundamental a união dos servidores. Segundo ele, assim como a maior parte dos policiais, demonstrou insatisfação quanto à primeira tabela foi apresentada pelo governo e se manteve solidário aos policiais de base. “Tenho certeza que a classe vai se manter unida, aguardando uma posição favorável do governo em relação à tabela de reajuste dos salários”, ressaltou o delegado.
| Chuniti Kawamura / AENotícias |
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| Participantes da reunião saíram otimistas. |
