| Foto: Átila Alberti/Tribuna |
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| Fábio levou chumbo na perna. |
Baleado durante um confronto com policiais militares na quinta-feira, Fábio Francisco dos Santos, 26 anos, foi apresentado ontem à imprensa. O rapaz confessou que tentou aplicar o ?golpe do paco" em um aposentado de 52 anos. Como o plano falhou, Fábio tentou assaltar a vítima, mas foi surpreendido pelos PMs. Houve troca de tiros e ele foi ferido com um tiro na perna. O superintendente Valdir Bicudo, da DP do Alto Maracanã, acredita que o rapaz tenha praticado outros roubos no município.
Fábio contou que, na manhã de segunda-feira, estava acompanhado de dois comparsas, quando deparou com o aposentado em um banco no bairro Bacacheri. "Eu vi o volume de dinheiro no bolso dele. Tentamos aplicar o golpe do paco. Ele até estava caindo, mostrou o dinheiro e tudo, mas depois desistiu", relatou o rapaz. Como o aposentado resolveu ir embora e embarcou em um ônibus para o Jardim Paloma, em Colombo, Fábio resolveu segui-lo, com seu Chevette, placa ACN-1473, de Francisco Beltrão. Assim que a vítima desembarcou do ônibus e abraçou a netinha, Fábio entrou em ação e tentou roubar a vítima. Por sorte, uma viatura da Polícia Militar que estava passando pelo local viu a cena do roubo e os PMs entraram em ação. Houve troca de tiros, Fábio foi baleado e seus comparsas se embrenharam em matagal. Ferido, o marginal foi levado ao Hospital Cajuru e ontem foi liberado, sendo removido para o xadrez da DP do Alto Maracanã.
Investigações
Bicudo contou que Fábio já tem passagens por roubo, pelo 12.º Distrito (Santa Felicidade) e estelionato (pela Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas). "O Fábio estava em liberdade condicional.
Acreditamos que nesse período ele lesou e assaltou várias pessoas", ressaltou. O superintendente solicitou às vítimas que reconhecerem o preso que entrem em contato através do telefone 3562-6863.
Não caia no conto
O golpe é antigo e consiste em convencer a vítima a trocar certa quantia em dinheiro por um outro maço, falso. Os estelionatários simulam que perdem um grande volume de dinheiro, que são papéis enrolados em uma cédula verdadeira. Quando a vítima acha e tenta devolver, os golpistas oferecem uma recompensa mas, como nada é de "graça", é preciso deixar algo como garantia. Neste momento, a vítima é lesada. A polícia alerta que geralmente cai no golpe a vítima que quer levar vantagem.