O goleiro Bruno Souza falou ontem, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, sobre a suposta tentativa de extorsão que teria sofrido da juíza Maria José Starling para libertá-lo da prisão.
Também foram ouvidos, pela Comissão de Direitos Humanos, o advogado do jogador, Cláudio Dalledone Júnior, e a dentista Ingrid de Oliveira, 26, que diz ser noiva do réu.
Ele afirmou que a juíza da comarca de Esmeraldas (MG) e o advogado Robson Pinheiro cobraram R$ 1,5 milhão de Ingrid para tirá-lo da cadeia com habeas corpus.
“Não aceito fraudes. Quero sair de cabeça erguida”, afirmou Bruno. O deputado estadual Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão, enviará o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O goleiro voltou a negar as acusações de envolvimento na suposta morte de Eliza Samúdio. “Procuraram por ela morta e não a acharam. Por que não a procuram viva?”, indagou. “O pai dela fugiu para a Argentina depois de mandado de prisão por abuso sexual. Por que vocês não ligam uma coisa à outra”.