Garoto morre dentro de casa com tiro nas costas

A última vez que o pai de Geovane dos Santos Gonçalves, 17 anos, viu o filho, ele escutava música no sofá. Depois de alguns minutos, o garoto estava agonizando no chão da cozinha, ferido com um tiro nas costas. O crime ocorreu na casa da família, na Rua Dolores Guedes, Jardim da Ordem, Tatuquara, às 21h30 de quarta-feira. Policiais militares do 13.º Batalhão da PM tentaram conseguir informações para deter o assassino, mas ninguém soube informar suas características .

De acordo com informações levantadas pelo sargento Thules, da PM, Gerson, o pai de Geovane se despediu do filho para ir dormir, deixando o adolescente deitado na sala com um walkman. Acordou com um grito e o barulho da porta fechando com força. “Quando ele chegou na cozinha, viu o garoto caído”, relatou o policial. O homem não escutou nenhum disparo. Os socorristas do Siate atenderam a vítima, mas nada puderam fazer para salvar-lhe a vida. De acordo com o perito Victório, da Polícia Científica, um único tiro atingiu as costas do rapaz.

Investigação

Os soldados Avelar e Silva, que chegaram por primeiro no local, tentaram conseguir alguma informação sobre quem teria atirado em Geovane. A única pista que conseguiram foi de um carro branco, que teria parado em frente à residência. “Uma mulher disse que chamaram o rapaz do portão, mas não soube precisar se o nome dele foi dito”, relatou o sargento, lamentando que ninguém se dispôs a identificar-se como testemunha do crime.

Geovane trabalhava como garçom em um restaurante e tinha recém-chegado do serviço, quando deitou para escutar música. Segundo sua família, ele não tinha envolvimento com drogas nem se metia em confusões no bairro. A única pista, até agora, é o carro branco. “Sabemos apenas que seria um veículo Gol”, disse o investigador Ney Marques, da Delegacia de Homicídios. A DH está investigando o caso. (FS)

Outro adolescente baleado

Socorristas do Siate atenderam, na noite de quarta-feira, um adolescente de 16 anos, que estava agonizando dentro de casa, nas proximidades do terminal de ônibus do Centenário. O garoto foi baleado no pescoço e, de acordo com informações do socorrista do Siate, a vítima estava brincando dentro de casa com outro menor – de 14 anos – com um revólver calibre 38 e uma arma de brinquedo.

A arma disparou e a bala atravessou o pescoço da vítima. Ao ser atendido o garoto não mexia nenhum membro e tinha dificuldades para falar.

Há possibilidade de ele ficar tetraplégico ou “apresentava sintomas de tetraplegia”, conforme o socorrista. O menor que atirou foi encaminhado à Delegacia do Adolescente.

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