Quando jantava na casa de seu pai, no Conjunto Piratini, Pinheirinho, o garotinho Gabriel de Jesus Veiga Bueno, 6 anos, foi ferido com um tiro no ombro, por volta das 22h de segunda-feira. O menino foi levado por policiais militares ao Hospital do Trabalhador, onde foi medicado e liberado.

continua após a publicidade

O pai do garoto, Carlos de Jesus Caetano Filho, 24 anos, garantiu que o atirador disparou na direção da casa, na Rua Guarda Marinha Greenhalgn. Ele acredita que a intenção seria matá-lo.

Carlos disse que se separou da ex-mulher há duas semanas. O casal viveu junto durante sete anos e estava disputando a guarda da criança. "Fui buscar meu filho e disse que o devolveria no dia seguinte. Voltei na casa para pegar as roupas e ela me ameaçou de morte se eu não devolvesse o Gabriel", acusou Carlos.

Tiro

Carlos garantiu que os atiradores gritaram "Dá a criança!" antes de disparar. Um tiro acertou a janela da casa e outro a porta. O último teria atingido o garotinho. "Pai, me deram uma pedrada", teria dito a criança, depois de sentir o impacto da bala em seu ombro. Os soldados Erich e Loss, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, foram até o local, junto com o Siate. Como o ferimento não tinha gravidade, os PMs conduziram o menor até o hospital e orientaram Carlos a registrar queixa na Delegacia de Homicídios.

Investigações

continua após a publicidade

O delegado Luiz Alberto Cartaxo de Moura, titular da Delegacia de Homicídios, informou que a DH não foi comunicada sobre o caso e que tomou conhecimento somente quando foi indagado pela reportagem da Tribuna. Mesmo assim, ele disse que irá solicitar que uma equipe da delegacia apure maiores detalhes sobre o caso. Quanto à acusação que Carlos faz a ex-mulher, o delegado adiantou que todas as possibilidades serão investigadas.