Garota morta é amarrada a bloco de concreto

O bloco de concreto de cerca de 8 quilos amarrado com arame pelos assassinos ao corpo de uma jovem não foi suficiente para que ela afundasse num lago na zona rural de Campo Largo. O corpo voltou à tona e foi encontrado no início da tarde de ontem, por colonos da região.

Por volta de 14h, eles passavam por uma estrada de terra ana Colônia Dom Pedro, perto do Moinho São Francisco, quando avistaram um “embrulho” na margem do lago, que parecia ser o corpo de uma pessoa. Assustados, acionaram a Polícia Militar. O cadáver estava envolto num lençol e numa rede e tinha ainda um saco de ração canina cobrindo a cabeça.

Até que a perícia técnica chegasse ao local, policiais do Policiamento Ostensivo Volante (Povo) do 17.º Batalhão da Polícia Militar e investigadores da delegacia do município ficaram apreensivos para ver se realmente se tratava do corpo de uma pessoa.

Quando funcionários do Instituto Médico-Legal (IML) retiraram o cadáver da água, policiais se surpreenderam com a cena que viram. Além de estar amarrada com arame ao bloco de concreto, a jovem morena de cabelos negros, compridos, magra e de estatura baixa, ainda teve os pés e a boca atadas com o mesmo material. Foi constatado também que o corpo foi enrolado num lençol, antes de ser embrulhado com a rede.

Ela estava descalça; vestia shorts azul, um agasalho de nylon marrom e preto, camiseta preta com estampa em rosa. Nenhum documento foi encontrado com ela. O investigador Paulo, da delegacia de Campo Largo, constatou uma marca de tiro no rosto da garota.

Choque

Bastante chocada com o crime, a perita Ana, do Instituto de Criminalística, disse que pela rigidez do corpo, a vítima foi morta durante a madrugada. Segundo o 1.º sargento Luiz, do Povo, é possível que o crime tenha acontecido no local.

“Eles devem ter trazido a jovem de carro até aqui. Como há marcas de sangue no matagal às margens da lagoa, é possível que ela estivesse viva e entrou em luta corporal com os assassinos antes de executada com o tiro no rosto, amarrada e jogada na água”, contou o policial, que ficou impressionado com a cena tétrica. “É uma imagem horrível”, afirmou o policial. O sargento disse crer que, por se tratar de um local ermo – sem residências por perto – os autores da barbárie conheciam o a região.

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