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Desconhecida morta a tiros
não tinha documentos.

Uma jovem desconhecida, aparentando 18 anos, foi executada na madrugada de ontem, em um carreiro às margens do Contorno Sul, que dá acesso à Rua Nicola Pelanda, no Umbará. Com quatro tiros à queima-roupa, o corpo da garota foi encontrado por um soldado do Exército, que passava pelo local, às 9h de ontem.

Carimbos nos dois pulsos indicavam que a jovem passou a madrugada no bailão Norte e Sul, local onde provavelmente encontrou o assassino. Os investigadores Marcelo e Ana, da Delegacia de Homicídios, suspeitam que vítima e criminoso seguiram de motocicleta pelo local, pelo Contorno Sul, já que no carreiro havia marcas de pneus de moto. "Ela e o autor podem ter vindo ao local usar drogas ou manter relacionamento sexual", suspeita a investigadora Ana, que acredita que, com a identificação da vítima, ficará mais fácil descobrir o motivo e o autor do crime. "O mato, próximo ao corpo, está amassado, aparentando que deitaram aqui", informa o investigador Marcelo. "Além disso, este bailão é freqüentado por prostitutas. Pode ser que vieram fazer um programa. Mas se houve ou não relação sexual, só saberemos após exames completares", completou a investigadora Ana.

Na mão esquerda da garota havia sinais de pólvora, indicando que ela tentou impedir que o autor disparasse. Mas o porte físico da jovem franzina não foi suficiente para conter seu algoz.

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Ela levou um tiro encostado na barriga, dois no peito e um no rosto.

Próximo ao corpo havia uma caixa de chocolate, contendo batom e um lápis de olhos, além de algumas pastilhas. Também foram achadas duas anotações de números de celulares, que podem ajudar a identificar a jovem, que não portava documentos.

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Ela tinha cabelos pretos, compridos e lisos; 1,58 m de altura, 48 quilos, unhas compridas e pintadas de preto. Vestia blusa laranja, saia jeans, tênis preto de camurça e meias laranja. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, onde permanecia sem identificação até o final da manhã de ontem.