Ao tentar chegar em um telefone público existente em frente ao número 4443 da Avenida Paraná, em Santa Cândida, o garçom Ageu Espírito Santo, 29 anos, foi baleado e morto por um grupo formado por três homens e duas mulheres. Ele havia saído de um bar, existente nas proximidades, quando foi mortalmente atingido por dois tiros. O fato ocorreu às 23h40 de sábado. Logo depois a Polícia Militar deteve João Francisco da Silva Neto, 21 anos, e Cícero Rogério da Silva, apontados como suspeitos do assassinato.
O garçom, que não estava trabalhando naquela noite, pediu um cartão telefônico emprestado ao dono do boteco. Assim que partiu em direção ao orelhão, as cinco pessoas deixaram o mesmo bar e foram ao encontro da vítima. Por razão ainda desconhecida agrediram Ageu, que se desvencilhou e conseguiu correr. Nesse instante levou um tiro nas costas, deu mais alguns passos e recebeu um segundo balaço, este no peito. O garçom caiu sem vida no meio-fio da canaleta do ônibus expresso.
Prisões
Testemunhas avisaram a Polícia Militar que os autores fugiram num Fiat Tipo prateado, em direção a Colombo. Um carro com as mesmas características foi localizado no bairro Rio Verde, e seus dois ocupantes – João Francisco da Silva Neto, 21 anos, e Cícero Rogério da Silva – foram detidos. “Eles estavam com uma arma e informaram ter participado do homicídios”, disse o tenente Rodrigo, do Regimento de Polícia Montada. Em declaração à imprensa, porém, os suspeitos disseram que não atiraram em ninguém. João confirmou a propriedade da arma, que esta registrada em seu nome, e Cícero afirma que se envolveu em briga no bar, mas que não sabia dos tiros nem do assassinato.
Os suspeitos foram conduzidos para o 4.º Distrito Policial (São Lourenço) e a arma de João foi aprendida para exame de balística.
