Bandidos usaram bananas de dinamite para explodir um caixa eletrônico do Banco Bradesco, na madrugada de ontem, em Campina Grande do Sul, e levaram R$ 18.720 em dinheiro, segundo registrado pelo gerente da agência. Este foi o quarto furto em caixas eletrônicos ocorrido no fim de semana, e o segundo em que foram usados explosivos.

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De acordo com policiais militares do 17.º Batalhão, o crime aconteceu pouco depois da meia-noite, na Rua Leonardo Francisqueli, Jardim Paulista. Testemunhas contaram que os bandidos fugiram num Fiesta prata. O delegado Gerson Machado contou que não há sistema de vigilância eletrônica na agência, o que dificulta o trabalho da polícia.

Esquecidos


O caixa eletrônico do Bradesco, dentro de num mercado da Avenida das Porcelanas, Jardim Itaqui, em Campo Largo, foi para os ares, na madrugada de domingo, comprometendo as estruturas do estabelecimento. Os bandidos “esqueceram” R$ 16 mil.

Segundo informações da polícia, os suspeitos eram quatro homens que fugiram num Astra prata. A quantia levada não foi divulgada. A polícia aguarda as imagens de câmeras de segurança para tentar identificar os marginais. “Investigamos o caso com a delegacia local. No local foram apreendidas notas danificadas que os bandidos deixaram para trás”, disse o delegado Rodrigo Brown de Oliveira, titular da Delegacia de Furtos e Roubos.

Outros

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No sábado, dois caixas foram arrombados no Água Verde. Em um dos crimes, em uma agência do Banco do Brasil, Rodrigo Dell Giustina, 28 anos, foi preso em flagrante com ferramentas e um maçarico. Os comparsas conseguiram fugir. De acordo com o delegado Guilherme Rangel, da DFR, a quadrilha é de Santa Catarina e a polícia local ajuda nas investigações. O rapaz foi autuado por furto qualificado e, para se livrar da cadeia, terá que pagar fiança de R$ 10.900. Os bandidos que arrombaram o outro caixa, no Banco Santander, ainda não foram identificados, mas segundo Guilherme, a agência irá fornecer as imagens das câmeras de segurança.

Quadrilhas vêm de fora

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O delegado Rodrigo Brown de Oliveira, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, não tem dúvidas que há várias quadrilhas agindo da mesma forma e que boa parte de seus membros vêm de Santa Catarina, principalmente de Joinville. “Temos alguns suspeitos e são pessoas de fora, que vêm agir em cidades da região metropolitana, por conta da distância do centro e por conta do efetivo policial frágil. Essa é uma praga que vem assolando o Brasil inteiro. Em São Paulo, quase todos os dias tem explosão de caixa eletrônico”, disse Rodrigo.

Para ele, os bancos poderiam investir mais em segurança nas agências, como na contratação de vigias e sistema online de monitoramento. “Eles têm lucro e deveriam se equipar mais”, critica.