11 tiros

Gaeco vai investigar a morte de jovens em confronto com a PM

A morte do jovem Brayan Carlos Périco, 18 anos, ocorrida na sexta-feira (23) passada após confronto com policiais militares será investigada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).

Em entrevista à imprensa, o governador Beto Richa afirmou que Brayan morreu enquanto fazia tocaia. O objetivo, segundo o governador, era matar um policial militar. Rodrigo José Santi Botton, 19 anos, que estava com Brayan naquela noite, também morreu.

Segundo Leonir Batisti, coordenador do Gaeco, todos serão investigados. “Em qualquer circunstância em que haja um crime, o comportamento anterior tanto da vítima quanto dos possíveis causadores do ato são vistos e apurados”, disse.

“Se meu filho errou eu quero saber o que aconteceu. Somente peço justiça para este caso”, desabafou o pai do jovem, Alfredo Périco, de 43 anos, que prestou depoimento ontem no Gaeco. Périco afirma que a morte pode estar relacionada a outro caso, que ocorreu com Brayan em 2012, envolvendo policiais militares.

Ameaças

Um dos policiais envolvidos no confronto, o soldado Geraldo Mário da Conceição, havia feito várias queixas à Agência Central de Inteligência (ACI), de que estava recebendo ameaças de morte, relacionadas ao seu trabalho.

A PM explica que quando um policial faz uma queixa como esta, passa a ser monitorado por policiais a paisana. Enquanto as investigações acontecem, os dois policiais permanecerão afastados e recebendo acompanhamento psicológico.

O caso

Brayan e o outro rapaz foram assassinados com onze tiros. Cinco destes teriam sido disparados por Conceição. Os outros seriam provenientes da arma do tenente Adilson de Oliveira Santos.

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