O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apreendeu aproximadamente R$ 50 mil em dinheiro na casa do chefe de investigação da Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, Rudi Eloi Prates, na manhã desta quinta-feira (18), por meio de um mandado de busca e apreensão.
O chefe de investigação é um dos policiais acusados de terem torturado os quatro homens acusados de participação no assassinado da adolescente Tayná Adriane da Silva, 14 anos. Prates se apresentou ontem à polícia, após a Justiça ter acatado o pedido de prisão contra ele, feito pelo Gaeco.
Segundo o advogado que defende o policial, André Luis Romero, o dinheiro estava dentro do cofre e “é proveniente de um seguro de vida que Prates recebeu recentemente, além de economias. Portanto, o dinheiro não é ilícito”, disse o advogado.
Sobre as acusações de tortura que recaem sobre o seu cliente, Romero afirmou que ainda está estudando o caso, mas enfatizou que Prates se apresentou espontaneamente para o cumprimento do mandado de prisão.