O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) divulgou, nesta sexta-feira (22), uma nota de esclarecimento afirmando que a operação que resultou na prisão de seis pessoas, em junho deste ano, ocorreu dentro da legalidade.
Ontem (21), o Tribubal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu invalidar a operação, sob a justificativa de que as escutas telefônicas utilizadas na investigação foram obtidas de forma ilegal, já que partiram de denúncia anônima e emitidas sem justificativa.
O caso originou-se da suspeita de fraude na licitação para a construção do prédio anexo do Tribunal de Contas do Estado e, segundo o Gaeco, a ação teve por premissa defender o interesse público.
“A apuração dos fatos partiu de denúncia que foi amplamente respaldada por investigações de campo, diligências e escutas telefônicas. O trabalho culminou, inclusive, com a prisão em flagrante do diretor de coordenação do TC, no momento em que recebia, como propina, o valor de R$ 200 mil”.