Três pessoas foram assassinadas e outras duas ficaram feridas dentro de uma residência na Vila Resistência, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A polícia foi avisada no início da manhã sobre a morte dos irmãos Maycon Willian e David de Moura Barros, 24 e 22 anos, e Juliane Gonçalves Rocha, 19, namorada de David.

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A mãe dos rapazes, Irene de Moura, 46, e a namorada de Maicon, Analu Paula de Andrade, 19, foram feridas e encaminhadas ao hospital. O delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, esteve no local do crime e informou que Maycon já esteve preso por envolvimento na morte de um guarda municipal além de ter envolvimento com o tráfico.

“É muito cedo para apontar um motivo, mas a hipótese mais provável é que droga esteja por trás dos crimes”, disse o delegado. A matança começou por volta das 5h30, quando dois homens vestidos com coletes balísticos da polícia desceram de um carro com giroflex (sinais luminosos intermitentes) usados em viaturas.

Eles empurraram o portão da casa, que fica na Rua Ruy Fonseca Itiberê da Cunha e arrombaram a porta com pontapés. David foi morto na cozinha com quatro tiros, que acertaram o rosto, peito e braço.

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A namorada foi fuzilada em cima da cama de um dos quartos com três tiros no seio esquerdo, dois no braço esquerdo e um nas costas. Maycon estava no outro quarto e foi executado com seis tiros, sendo um no rosto, três nas nádegas, um na genitália e outro no braço.

Na casa, segundo a polícia, moravam Irene e os filhos. Ela também foi ferida com tiros no peito e Analu na cabeça. As duas foram encaminhadas ao Hospital do Trabalhador em estado gravíssimo.

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Elas respiram com ajuda de aparelhos e correm risco de morrer. A perícia apurou que duas pistolas, de calibres 9 milímetros e 380 foram utilizadas no crime, já que cartuchos foram recolhidos da cozinha e dos quartos.

Alvo

De acordo com Recalcatti, aparentemente o alvo dos assassinos era Maycon. “Temos que ver com quem ele vinha se relacionando. O irmão dele, David, era um menino bom. Até tinha medo de sair de casa”, apurou o delegado.

No local, a polícia apurou que Maycon deixou a cadeia no ano passado após ficar três anos preso no Centro de Triagem II (Piraquara), acusado de ter matado o guarda Lourival Alves Bezerra Filho, 50 anos, espancado até a morte em 2007 na CIC.

O guarda foi morto a aproximadamente um quilômetro de um barracão da Fundação Cultural de Curitiba, localizado na Rua Léia Moreira de Souza Moura, onde trabalhava.