Continua sem identificação no IML, o homem morto com um tiro na boca por um juiz de direito, no início da noite de segunda-feira, no Bigorrilho. Apesar da polícia ter apurado no local que o homem era cuidador de carros nas proximidades do Hospital Evangélico, ainda não se sabe nada sobre a vítima.
O delegado Luís Alberto Cartaxo de Moura, titular da Delegacia de Homicídios, informou que já instaurou inquérito policial para apurar em que circunstâncias o rapaz foi morto. Ele disse que, após concluído, o inquérito será remetido para a Corregedoria da Justiça, como determina a lei e não para a Justiça comum. Cartaxo preferiu não divulgar o nome do juiz envolvido no caso.
O juiz estava parado no congestionamento, por volta das 19h, na rua Capitão Souza Franco, quase esquina com a Avenida Martim Afonso, quando o homem, aparentando 35 anos, se aproximou e deu voz de assalto, apontando o revólver. O magistrado chegou a entregar a carteira e o relógio, mas quando o assaltante foi guardar os objetos e se distraiu, o juiz abriu a porta da Silverado e o surpreendeu com um tiro. Ferido, o homem teria dado alguns passos e caiu na calçada, momento em que o juiz aproveitou para retomar seus pertences. Junto ao corpo estava um revólver calibre 38, com numeração lixada.