Adriano Silveira Bittencourt, 26 anos, deixou a namorada em casa e pouco depois, às 8h40, foi encontrado morto com um tiro na cabeça. Ao lado do corpo, estendido na Rua Batista Sabin, Itaqui de Cima, em Campo Largo, restaram o Fiat Uno do rapaz e um revólver calibre 38, situação que deixou em aberto as possibilidades de assassinato ou suicídio.
No domingo, Adriano ajudou a namorada Simone, 18 anos, a coordenar uma festa na Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, bairro de Campo do Meio, em Campo Largo. “Ele dormiu fora com a minha filha, como fazia às vezes. Bem de manhãzinha, deixou ela em casa. Parecia normal”, contou o pai de Simone, Altair Ferreira Bora, 45 anos. Segundo ele, o rapaz apenas queixou-se de um mal-estar, por causa da pressão baixa. Perto das 8h40, a PM foi avisada da morte do jovem.
Discussão
O primo Valdenir Eleodoro, 43 anos, conta que Adriano não tinha rixas com ninguém. O rapaz ajudava o pai numa mercearia do Loteamento São Jerônimo, onde morava, e era dono do Fiat Uno AFK-4382, que usava no trabalho como vendedor. “Ele era sempre alegre. Não acredito em suicídio, acho que mataram ele”, disse o primo.
Os parentes não souberam dizer se algum objeto de valor da vítima desapareceu. O Uno estava intacto, e junto à mão esquerda do rapaz havia um revólver calibre 38, cuja procedência os parentes também desconheciam.
A Polícia Militar apurou com O pai de Adriano, que o jovem teve uma discussão com a namorada um dia antes de ser encontrado morto. A análise pericial do corpo e do cenário da morte foi prejudicada pela greve do IML e do Instituto de Criminalística.