A polícia de Campina Grande do Sul apura a morte de Karina Fracaro Faria, 18 anos, com cinco tiros de pistola 9 mm, dois deles no rosto. O crime ocorreu na Rua Professora Esmenia Rosa Motin, dentro da casa onde morava, no bairro Jardim Flórida.
Familiares e vizinhos escutaram os tiros por volta das 8h da manhã, mas só acionaram a polícia às 9h30. Segundo o cabo Mendes, do 17.º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o marido dela, identificado apenas como Gilberto, deixou a casa em busca de socorro, só que até o meio-dia não tinha retornado. Pelo sumiço, ele passou a ser um dos principais suspeito do crime, segundo a polícia.
Os peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local e encontraram os projéteis espalhados pelo chão. Um dos tiros perfurou a parede de madeira e ficou do lado de fora da casa, no piso da pequena garagem. Ela estava ainda com a caneca de café em uma das mãos, sentada em um sofá, indicando que foi apanhada de surpresa.
Pedreiro
A mãe de Karina, Solange Rodrigues Fracaro, disse que a filha morava com Gilberto, que é servente de pedreiro, há cerca de um ano. A mulher escutou os tiros, mas não havia percebido que vinham da casa da filha, situada ao lado.
A mãe não sabia contar o nome completo do homem com quem Karina vivia. A jovem assassinada era mãe de duas crianças, uma de 3 anos e outra de 1 ano e meio.
Para a PM, o crime tem características de ser passional, mas será a delegacia de Campina Grande do Sul que confirmará a suspeita, porque passa a investigar o caso.