O gerente e funcionários de um posto de combustíveis do bairro Guaíra foram parar na delegacia, sob suspeita de desvio de combustível. O posto P&P, na Avenida Presidente Wenceslau Braz, foi lacrado por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), na sexta-feira, como informou ontem a Polícia Civil. Os responsáveis pelo posto são acusados de vender e armazenar cerca de 2 mil litros de gasolina de maneira irregular.

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Depois de ouvidos na delegacia, os funcionários foram liberados. O gerente foi liberado por decisão judicial no final da tarde de domingo. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Segundo o delegado-titular da DFR, Amarildo José Antunes, os policiais suspeitaram que funcionários retiravam combustível do tanque subterrâneo e o armazenavam em tambores, durante a noite de sexta. “Para surpresa dos investigadores, foi descoberto que o procedimento era feito por ordem da gerência. Descobrimos que na segunda-feira anterior, um funcionário esqueceu a tampa do tanque subterrâneo aberto e a água da chuva e terra se misturam à gasolina”, contou o delegado.

Batizada

Apesar disso, o posto continuou vendendo a gasolina “batizada” com água da chuva. Segundo o delegado, somente depois que 15 clientes reclamaram de problemas no carro é que a gasolina foi retirada do tanque. “O ideal num caso desses é não aproveitar mais nada, mas a ordem para os funcionários era fazer a decantação para retirar a água e reaproveitar a gasolina”, explicou Antunes. O delegado afirmou que os responsáveis pelo posto responderão por crimes contra a economia popular e contra a ordem econômica.

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