Furtos e Roubos caça assaltantes de bancos

Investigações realizadas pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) levaram à identificação de quatro integrantes de uma quadrilha especializada no roubo a bancos e caixas eletrônicos em Curitiba.

Dos quatro indivíduos, um deles – Alberto da Cruz Filho, 24 anos – está atrás das grades há poucos meses. Os outros, identificados como Clécio de Assis dos Santos, Ricardo Vieira de Azevedo e Fábio Pereira, o "Zoreia", estão com a prisão preventiva decretada.

Todos são de São Paulo e pertencem a um grupo formado por cerca de 15 homens – composto também por paranaenses -, conforme informou o delegado da DFR, Rubens Recalcatti.

As investigações sobre a quadrilha se aprofundaram a partir do roubo cometido contra a agência do Banco Itaú, na Avenida Comendador Franco, Uberaba, no final de maio.

Um indivíduo entrou armado no banco depois de conseguir se esquivar da porta detectora de metais – com a alegação de que possuía pinos no braço, que estava em uma tipóia. Diante da situação o vigilante abriu a porta lateral e foi rendido. Outros dois comparsas entraram e levaram o dinheiro dos caixas.

O cofre não foi roubado porque há um temporizador que permite a abertura somente em horários pré-determinados. Na ocasião, o delegado do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Renato Figueroa, informou que um dos indivíduos fora identificado e que a quadrilha também era responsável pelo roubo ocorrido contra a agência do Banco do Brasil, na Rua Capitão Souza Franco, Batel, no último dia 28 de abril.

Dentre os assaltos cometidos pelo grupo, o delegado Recalcatti disse que estão vários caixas eletrônicos. "A quadrilha é grande e bem organizada. À noite eles faziam caixas eletrônicos e durante o dia assaltavam bancos", explicou.

Os marginais são provenientes, em sua maioria, de Capão Bonito (SP). Esses indivíduos se reuniam com outros marginais paranaenses em Curitiba e organizavam os roubos. As armas utilizadas eram guardadas em casas, em Pinhais.

Prisão

Um dos acusados de integrar o grupo, Alberto da Cruz Filho também é responsabilizado pela polícia por ter cometido um latrocínio (roubo com morte) em 3 de março deste ano, no Bigorrilho. Naquela situação, o empreiteiro João Carlos Odor, 49, foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto na obra que conduzia, na Rua Largo Pedro Deconto. Alberto havia sido detido anteriormente por falsidade ideológica, no 7.º DP (Vila Hauer).

Recalcatti informou que a DFR continua o trabalho de identificação dos demais participantes nos assaltos e espera efetuar a prisão dos já identificados. Qualquer informação sobre o paradeiro desses indivíduos pode ser dada à DFR pelo telefone 3262-2800.

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