Fugitivo da Colônia Penal morre no Cajuru

Marcos Fernando da Silva Bueno, 29 anos, abriu a porta do Monza e sentou no banco do motorista. Antes de ligar o motor do carro, alguém passou pelo portão da casa 148 da Rua Castro Alves, esquina com Rua São Francisco de Assis, Vila Autódromo, Cajuru, e atirou mais de uma dezena de vezes. Marcos morreu instantâneamente, às 12 h de ontem. A dona da residência, com quem ele conversava, foi ferida com estilhaços de vidro.

Morador da Rua São Francisco de Assis, Marcos emprestou de um amigo o Monza AGC-7604, de Pinhais, pois seu carro estava na oficina. A garagem, onde guardava o veículo, também era emprestada da vizinha Ilda Ferreira.

A polícia soube que Marcos preparava-se para sair quando foi baleado. A mulher dele estava dentro da casa de Ilda quando ouviu os tiros. Ao sair, viu o marido morto no Monza e a dona da casa machucada pelos cacos dos vidros do carro, atingido por trás. O perito Victorio Librelon, da Polícia Científica, contou pelo menos 11 disparos de pistola calibre 380 na lataria e vidros do Monza. Ilda, com ferimentos leves, foi levada ao Hospital Cajuru.

Fugitivo

Marcos era foragido da Colônia Penal Agrícola e, segundo a mulher, também esteve preso no Centro de Triagem da Polícia Civil e na Delegacia de Furtos e Roubos. Os antecedentes trouxeram as primeiras deduções das razões do crime.”Creio que tinha rixa com alguém”, disse a tenente Marília, do Regimento de Polícia Montada.

Quanto à autoria do crime, tanto a PM quanto a Delegacia de Homicídios obtiveram poucas informações. O número de assassinos ou o meio de transporte utilizado por eles para a fuga não foi revelado por moradores da região. A DH tem a missão de identificar os criminosos.

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