Um assaltante fugiu depois de bater o carro durante perseguição, na noite de quarta-feira, no Água Verde, e foi preso na Delegacia de Furtos e Roubo de Veículos (DFRV) ao fazer boletim de ocorrência sobre o suposto roubo do veículo e “conferir” como estavam seus comparsas.
Na noite de quarta-feira, Fabrício da Silva Paes, 25 anos, ao lado de uma garota, não identificada, e o casal Carlos Felipe Machado Monteiro, 23, e Gisele Pedro da Luz, 19, roubaram o malote de R$ 1 mil do funcionário de um estacionamento. Segundo a polícia, a vítima foi abordada por Carlos e Gisele, quando entregava o dinheiro na casa da dona do estacionamento. Fabrício permaneceu com a garota dando cobertura no carro, que está em nome da mãe dele.
Perseguição
Depois de pegar o dinheiro, a quadrilha se preparava para fugir no Peugeot, quando foi surpreendida por policiais da DFRV, que patrulhavam a Rua Guilherme Pugsley. A equipe do investigador Marçal flagrou Carlos e Gisele entrarem rapidamente no banco de trás do veículo. Ao se deparar com a viatura, Fabrício pisou no acelerador e fugiu em alta velocidade.
Durante perseguição, ele colidiu contra uma árvore na Avenida Silva Jardim. Quando os investigadores se aproximaram do carro, encontraram apenas Carlos e Gisele, com ferimentos leves, e dois revólveres calibre 38. O casal foi preso em flagrante. Fabrício e a outra garota escaparam. Cerca de uma hora depois da batida, o funcionário do estacionamento foi ao local curioso para ver o que tinha acontecido e reconheceu o carro dos assaltantes.
Farsa
Depois do acidente, Fabrício se fingiu de vítima e ligou para o 190, da Polícia Militar, para comunicar o roubo do Peugeot. Em seguida, ele foi à delegacia para registrar boletim de ocorrência e conferir a situação de seus comparsas presos.
Assim que o rapaz pisou na delegacia, foi reconhecido como um dos assaltantes e caiu “de bandeja” nas mãos dos policiais. “Sua curiosidade de saber o que estava ocorrendo com seus comparsas o levou mais depressa à prisão”, comentou o delegado Gerson Machado.
Todos vão responder por roubo e Fabrício, também por falsa comunicação de crime. Carlos, segundo a polícia, conta dois mandados de prisão por homicídio qualificado em Guaratuba.
Divulgação/Polícia Civil |
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Fabrício, Gisele e Carlos foram em cana. Falta pegar uma. |