A força-tarefa de Foz do Iguaçu deve reduzir as atividades a partir deste mês. A informação foi confirmada na sexta-feira na apresentação do relatório mensal do grupo. A intenção é liberar os efetivos das polícias para atividades individuais, fazendo operações conjuntas apenas dentro de um cronograma específico.
No mês passado, foram registradas 28 ocorrências com vítimas fatais entre casos de latrocínio, homicídio e lesões corporais seguidas de morte. De acordo com o relatório da força-tarefa, o número de homicídios na região é inferior ao registrado no ano passado. Porém, houve um aumento neste item comparado com o mês de julho. A proposta é intensificar as tarefas que cabem a cada corporação. Neste caso, as operações conjuntas ficam em segundo plano. A partir deste mês, cada instituição vai apresentar resultados de forma individual.
Isso significa que a força-tarefa será mantida, contudo com um número maior de participantes em ações esporádicas. O delegado-chefe da Polícia Civil em Foz, Hamilton da Paz, diz que o plano das ações policiais é essencial para conseguir bons resultados. Ele comentou que a atuação individualizada das polícias não é uma tendência, mas um fato. “A força-tarefa congrega diversos órgãos de segurança com objetivo fiscalizador. Mas a atividade policial é exclusiva das corporações”, pondera.
A Polícia Civil esclareceu 18 crimes com vítimas fatais em agosto. Um fator que se destacou no último relatório foi a mudança na natureza dos crimes, a maioria passional. Por um lado, os números apontam uma diminuição do número de homicídios motivados por brigas entre gangues de traficantes. A desvantagem é que não há como prever situações dessa natureza.
