O foragido da delegacia do Alto Maracanã, Paulo Constantino, 31 anos, é apontado como principal suspeito de fazer parte do grupo que executou Claudemir Gomes de Góes, 33, e baleou sua mulher, Sandra Márcia Baião de Góes, 23, na quarta-feira. O tiroteio aconteceu por volta das 13h40, dentro da loja de propriedade do casal, na Rua 33, na Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo.
De acordo com o superintendente Ramirez, daquela delegacia, a participação de Paulo foi cogitada por moradores próximos à loja de roupas e posteriormente confirmada por Sandra. Paulo Constantino havia sido preso por tráfico de drogas. Ele está sendo procurado e os investigadores acreditam que a partir de sua prisão a polícia chegue até os demais integrantes do grupo. Quanto ao motivo do crime, o superintendente Ramirez não descarta a hipótese de briga por drogas.
Tiros
De acordo com Sandra, a fuzilaria começou quando cinco homens invadiram a loja, três deles armados. Sem dar qualquer explicação, mais de 20 disparos foram efetuados, dos quais 15 atingiram as costas, nuca, nádegas e o braço de Claudemir. Sandra foi atingida por três disparos e teve um dos dedos da mão decepado. A mulher foi encaminhada ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, e na tarde do mesmo dia solicitou alta, assumindo todas as responsabilidades.
O pai de Claudemir, Pedro Gomes de Góes, informou à polícia que, na noite de terça-feira, seu filho recebeu um telefonema ameaçando-o de morte, feito pelos prováveis assassinos. “O Claudemir já esteve preso por roubo na Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, e já pagou o que devia. Agora era um homem honesto e trabalhador”, garantiu Pedro.
