Madalena morava com um sobrinho de pouco mais de 20 anos, único parente que lhe restava. O rapaz, cujo nome a polícia ainda não descobriu, não estaria na casa quando o fogo tomou conta da moradia. Como a propriedade é cercada por mato, os vizinhos demoraram a perceber o incêndio. Quando o posto do Corpo de Bombeiros de Fazenda Rio Grande chegou, pouco havia a ser feito: a aposentada estava morta e a casa reduzida a cinzas.
Pela posição do corpo – de bruços, perto da saída -, a polícia suspeita que ela tentou fugir e escorregou. “Moradores da localidade comentaram que o incêndio seria criminoso”, revelou o investigador Adílson, da DP de Mandirituba. Segundo ele, a aposentada recebia pensão mensal e era dona do pedaço de terra em que vivia. “Vamos intimar este sobrinho para ver o que ele sabe do incêndio”, afirmou o policial.