A Promotoria de Investigação Criminal (PIC) do Ministério Público Estadual (MPE) tem até a próxima segunda-feira (25) para apresentar denúncia contra os membros de uma suposta quadrilha, presos por ?grampos? telefônicos ilegais contra autoridades e empresários no último dia 5. Dentre os envolvidos, está o policial civil Délcio Augusto Razera, que prestava serviços à Casa Civil do Estado como assessor do governo. Ele está detido por força de prisão preventiva decretada pela Justiça do Estado há pouco mais de duas semanas, suspeito de chefiar o esquema.

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Oficialmente, a PIC não divulga os nomes das 21 pessoas que prestaram depoimentos até o momento sobre o caso, bem como a relação que teriam com os envolvidos. As audiências terminaram esta semana e seus conteúdos foram enviados ao juízo criminal de Campo Largo, onde as investigações tiveram início. Ao passarem pelo crivo do juiz, retornaram à promotoria. O coordenador da PIC, Paulo Kessler, não adianta o andamento do caso; afirma, apenas, que ?as informações serão divulgadas a contento?.

A entrada do Ministério Público Federal nas investigações – cogitada na semana passada, quando procuradores da República se reuniram com membros da PIC – não se deu oficialmente até o momento. Segundo a procuradoria, a intervenção somente acontecerá no caso de a Justiça Estadual informar indícios de crimes federais praticados pela suposta quadrilha.

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