Policiais da Delegacia de Homicídio procuram pelo autor do disparo que matou Altair Cordeiro, 25 anos, na noite de domingo (28), na rua Manoel Martins de Abreu, na Vila Torres. O jovem foi atingido por um tiro no peito.
A confusão teria começado com uma brincadeira provocativa de um traficante que apontou uma caneta laser na cabeça de Altair. O jovem não gostou, foi tirar satisfações e levou um tiro no coração.
Mas a história vai além da provocação feita na noite de domingo. Altair era constantemente ameaçado e humilhado por traficantes e outros moradores do bairro por ser filho de policial militar. A mãe chegou a se mudar para o Uberaba para tentar aliviar a vida do filho, mas as provocações acabaram em morte.
‘Eles o chamavam de filho do porco lá na vila. No domingo ele quis tirar satisfação com traficantes que estavam numa rodinha e apontando um laser para ele e acabou morrendo‘, afirma Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios.
Pouco antes de morrer, Altair estava com a namorada que entrou na casa para arrumar a cama do filho, enquanto ele ficou no portão esperando. Assim que entrou, a jovem disse ter ouvido seis disparos e ao voltar para a rua já encontrou o namorado morto.