Nem mesmo ser filho de um policial militar, protegeu Kelvin Palmeira, 18 anos, da violência. Ele foi assassinado a tiros por volta das 19h30 de ontem, na Rua Ulisses Kendrick de Moraes, Vila São Jorge, Portão. O amigo dele, Andrey de Oliveira Garcia, 17, foi baleado na boca e está internado em estado grave no Hospital do Trabalhador.
Segundo o tenente Felipe Malheiros, do 13.º Batalhão da PM, os amigos seguiam pela rua – Andrey a pé e Kelvin de bicicleta – quando, pelo menos três homens, se aproximaram, numa moto Biz e em um Celta prata, e atiraram. Kelvin morreu na hora, com um tiro de arma calibre 12 no peito. Andrey foi socorrido por moradores da rua ao pronto-socorro.
Armas
A polícia recolheu estojos e cartuchos calibres 12, 38 e 40. Acredita-se que mais bandidos davam cobertura ao crime. Os assassinos teriam fugido em direção à Vila Estrela, no Fazendinha, onde a PM passou a noite em busca dos marginais.
Kelvin era filho do soldado Palmeira, do 12.º BPM. Mas o investigador Lopes, da Delegacia de Homicídios, não acredita que o crime tenha ligação com a profissão do pai.
“O crime deveria estar direcionado ao outro rapaz, mas como Kelvin estava junto, também foi atingido.”. Ao investigador, a família contou que o jovem morto era usuário de drogas e a vizinhança afirmou que era um rapaz que não incomodava ninguém.