Filho de ex-deputado é suspeito de manter bingo clandestino

Policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas de Curitiba (DEDC) detiveram, na noite de terça-feira (19), Nilton Cézar Servo Segundo, 33 anos, filho do ex-deputado estadual Nilton Servo, preso na operação ?Xeque-Mate? da Polícia Federal (PF), no ano passado, suspeito de comandar a máfia dos caça-níqueis. Nilton Segundo foi detido suspeito de manter uma casa onde funcionava um bingo, na Rua Vital Brasil, no bairro Vila Izabel, em Curitiba. Foram apreendidas 21 máquinas caça-níqueis e R$ 2 mil.

?Continuamos um trabalho forte e rigoroso no combate ao jogo de azar. Aqui no Paraná, não há tolerância com o jogo. Desde 2003, nós já apreendemos mais de 2 mil máquinas em Curitiba?, destacou o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. Ele citou, também, que, também na terça-feira, outro bingo foi fechado no Bacacheri, em Curitiba. Nessa ação do 5.º Distrito Policial, 50 pessoas foram detidas, e a polícia recolheu várias cartelas de bingo, dinheiro, globo de sorteio, entre outros apetrechos utilizados para o jogo.

Segundo o delegado-chefe da DEDC, Marcus Vinicius Michelotto, uma denúncia anônima chegou até a delegacia, ainda na noite de terça-feira (19). Michelotto informou que a casa era uma residência comum, mas que funcionava sob um esquema de clientela especial. ?Só pessoas mais próximas do Nilton, de sua confiança entravam na casa?, contou o delegado.

A polícia também deteve o gerente do local, Joélcio Cardozo, 39, e o funcionário Paulo César Santos da Silva, 37. Os três foram detidos e assinaram termo circunstanciado por exploração de jogo de azar. O caso vai ser encaminhado ao Juizado Especial Criminal. Os detidos fora liberados, depois serem responsabilizados.

Operação ?Xeque-Mate?

A Operação ?Xeque-Mate? foi desencadeada, em junho do ano passado, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal e Rondônia. A ação resultou na prisão de 79 pessoas. Entre os detidos na operação, estava o ex-deputado estadual do Paraná Nilton Cézar Servo, apontado pela Polícia Federal, na época, como chefe da máfia dos caça-níqueis. Seu outro filho, Victor Emanuel Servo, irmão de Nilton Servo Segundo, também foi detido naquela operação, suspeito de ser o gerente operacional no esquema.

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