O juiz Fábio Dallavechia ainda deve julgar o pedido de habeas corpus do funcionário da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Lucas Bach Adada, que teve prisão preventiva decretada através da Operação Grande Empreitada da Polícia Civil, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PR). O advogado de Adada, Cláudio Dalledone, foi procurado pela reportagem, porém, a informação era de que ele estaria em viagem.
Assim como os dirigentes da Associação Paranaense de Empresários de Obras Públicas (Apeop) Emerson Gava, Fernando Gaissler e Carlos Henrique Machado, além dos consultores Lucídio Bandeira Rocha Neto e Mário Henrique Furtado Andrade, Adada continua foragido e é o único que ainda não teve habeas julgado. Os pedidos a todos os outros foram negados. De acordo com o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos da Polícia Civil (Nurce), há denúncias anônimas sobre o paradeiro dos indiciados, mas as verificações da polícia não constataram nenhuma evidência que concretizasse as informações repassadas.
A comitiva da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda -órgão que cuida da livre concorrência em processos licitatórios -, que veio a Curitiba para avaliar licitações supostamente fraudadas da Comec, deixou a cidade ontem. Ela deve concluir as investigações em Brasília, porém, ainda sem prazo definido.