Comercializar bebidas não seria a única atividade do Bar Ponto Certo, na Avenida Juscelino Kubitschek, 5491, Cidade Industrial. O estabelecimento – suposto ponto de tráfico de drogas, revenda de produtos suspeitos de roubo e bebidas falsificadas -, teve as portas fechadas pelo 11.º Distrito Policial. Um funcionário foi preso em flagrante, mas a polícia ainda não sabe o paradeiro do proprietário.
Há algumas semanas a distrital recebeu denúncias de que o boteco encobria atividades ilícitas. Na noite de sexta-feira os investigadores Gerson e Erymar foram recebidos pelo balconista Wilson Félix da Silva, 20 anos. Durante uma revista na cozinha, os policiais encontraram, ao lado das panelas, um invólucro plástico contendo sete buchas de crack.
Na construção anexa, nos fundos, uma porta foi arrombada e lá a polícia descobriu um grande estoque de bebidas falsificadas, incluindo 95 garrafas de vodka, outras 20 com rótulo de uísque importado e ainda 14 de uísque nacional. Também foram apreendidos objetos diversos e sem nota fiscal, como uma TV com vídeo, três celulares, relógios, mesas de som, fitas de filme pornográfico, microfones, frascos de creme hidratante e um aparelho de som 3 x 1, entre outros. “Possivelmente estes objetos eram trocados por droga”, acredita o investigador Gerson.
Interrogado pelos policiais, o funcionário afirmou que trabalhava no bar havia três dias e que o dono, Manoel Lino Martins, 42, vendia pessoalmente a droga a viciados da região. Quanto às bebidas e demais objetos, Wilson disse não conhecer a origem. Meia-noite
Segundo o empregado, o dono do bar sempre aparecia à meia-noite. “Ele deve ter retornado ao ver a nossa presença”, falou o policial Gerson.