Hoje completa um ano a angústia vivida pela família de Vivian Florêncio, 3 anos, e da mãe dela, Maria Emília Cacciatore Florêncio, 38. Ambas foram vistas pela última vez no dia 4 de março do ano passado, e a garotinha continua desaparecida. A mãe dela foi encontrada morta no dia 9 do mesmo mês. A apreensão da família corre agora por conta da decisão do Juiz da 3ª Vara Criminal, que dentro dos próximo 15 dias deverá decidir se o policial militar Edson Prado, vai ou não a júri popular. Ele é o principal suspeito de ter assassinado Maria Emília.
Hoje, parentes e amigos irão se reunir na Praça Tiradentes, em frente a Cadetral de Curitiba, para distribuir cartazes com a foto da menina. Ao meio dia será realizada uma missa para homenagear Maria Emília. "Acreditamos que Vivian esteja viva, mas a demora nos deixa apreensivos. Já entramos em contato com outros estados e recentemente o rosto dela foi divulgado no bilhete da Loteria Federal, em todo o país. Isso nos anima bastante", disse o avô da garotinha, Luis Ubaldino Polli Florêncio.
Desaparecimento
No dia em que desapareceram, mãe e filha estavam na praça Tiradentes, aguardando pelo pai da menina, o sargento do Grupo Águia, Edson Prado. O encontro seria para definir o valor e o pagamento da pensão da criança. Desde quando sumiram, Prado tornou-se o principal suspeito.
O inquérito foi concluído e levado ao Fórum Criminal.
O Ministério Público ofereceu denúncia contra Prado. O processo está na última fase e de acordo com a 3.º Vara Criminal, dentro dos próximos 15 dias o juiz deverá decidir se Prado será pronunciado e levado a júri popular. Enquanto isso, o acusado continua preso.
