Um suspeito de envolvimento em uma quadrilha que planejava roubar bancos, cargas e carros-fortes morreu em uma troca de tiros com policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) na noite de quinta-feira, no Capão Raso.
Diego Rodrigo da Mota Barbosa, 21 anos, teria vindo há 15 dias, com seis a oito comparsas, de São Paulo. Ele é natural de Ivaiporã, norte do Paraná, já foi preso em 2009 por assalto a lotérica, em Curitiba.
O delegado Hamilton da Paz, do Cope, disse que várias informações apontavam que uma quadrilha paulista, bem armada e organizada, preparava-se para agir por aqui e chegou-se ao endereço suspeito.
Investigadores faziam campana em frente à residência alugada pela quadrilha, no Condomínio Santo André, Rua Pedro Gusso, quando Diego chegou em um Honda Fit.
“Quando ele percebeu a presença dos policiais, começou a atirar com uma pistola. No meio da troca de tiros, ele tentou pegar um fuzil, mas morreu antes de usá-lo”, explica o delegado Hamilton da Paz, titular do Cope.
Arsenal
Dentro do veículo, os policiais apreenderam cinco fuzis, duas metralhadoras, quatro pistolas, seis coletes balísticos (dois eram da polícia), quatro toucas balaclavas e uma máscara, além de quase 400 munições, máquinas de choque e radiocomunicadores na frequência da Polícia Militar.
“Infelizmente não pudemos detê-lo, para que ele pudesse nos repassar seus crimes, mas a retirada de circulação de todo este armamento traz mais segurança para a população de Curitiba”, ressalta Paz.
A equipe de investigação, com apoio de policiais da Delegacia de Furtos e Roubos, ainda apreenderam, no condomínio, o Kia Soul placa ATK-4609, roubado em Curitiba, no dia anterior.
Na residência onde os suspeitos se alojavam havia apenas um colchão e diversas garrafas de cerveja. Os investigadores já tem pistas dos outros integrantes da quadrilha.
Aviso
“Este é o cartão de visitas da nossa administração. Não vai ter moleza para bandido no Paraná”, afirmou Marcus Vinícius Michelotto, novo delegado-geral da Polícia Civil.