Notícias divulgadas a partir da prisão de Paulo Delci Unfried, 32 anos, ocorrida em Matinhos, dando conta que o crime ocorrido no Morro do Boi, em Caiobá, estava sofrendo uma reviravolta, já que com ele foi apreendido o revólver calibre 38 usado contra os estudantes Osíris Del Corso e Monik Pergorari de Lima, desgostaram as famílias das duas vítimas.

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Constituíram o advogado Elias Mattar Assad para representá-las e atuar como assistente de acusação. Em coletiva concedida ontem, no escritório de Assad, os pais de Osíris, Sérgio e Maria Zélia, a exemplo do que já tinham feito a própria Monik e seu pai, Lourival Pergorari, reafirmaram que para eles o autor do crime é Juarez Ferreira Pinto, 42, preso em fevereiro, e que foi reconhecido pela jovem.

As famílias dizem que a prisão de Paulo foi uma “manobra da defesa”, para tentar inocentar Juarez, que nega envolvimento no caso. O advogado apresentou vídeos mostrando a vida pessoal dos dois estudantes, que participavam de ações beneficentes e eram doadores de sangue, e alertou que alguns veículos de comunicação tentaram “difamar” as vítimas, publicando informações desencontradas. Também informou que Monik e o pai deixaram a cidade, para fugir de especulações.

Dúvida

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Paulo, a pedido do Ministério Público, foi solto na noite de sexta-feira, embora acusado de cinco assaltos – um deles com estupro – acontecidos em Matinhos e Pontal do Paraná.

O MP informou não ter apurado provas que o incriminassem no caso do estupro, mas não se referiu às demais acusações. “Isso, em breve, deverá ser bem explicado pelo Ministério Público, que também deverá dar uma explicação para Paulo estar com a arma do crime”, afirmou Assad.

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