Os proprietários da casa onde aconteceu uma festa regada a bebidas e drogas, no sábado, interrompida por policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), procuraram um advogado e analisam se vão registrar reclamação no comando da Polícia Militar.

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No terreno, localizado na Rua Angelina Turesso Cavalin, Conjunto Osvaldo Cruz, na Cidade Industrial, existem três casas onde moram pessoas da mesma família. O pai, a irmã e o cunhado de Emerson Elias Almeida, 24 anos, viajaram para o litoral e ele aproveitou para realizar a festa.

“Nada dá direito à polícia de dizer que lá é casa de traficantes. Todos nós somos trabalhadores. Não houve nenhuma comemoração por ação criminosa, o meu cunhado só aproveitou que a casa estava vazia para receber aquelas pessoas”, relata o cunhado de Emerson, que não quis se identificar.

Invasão

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Ele também garante que teve a casa invadida por parte dos policiais sem que estivesse no local para autorizar. O dinheiro apreendido na residência, de acordo com ele, não é do tráfico como anunciado pela PM.

“O dinheiro estava separado para que meu sogro quitasse dívidas da panificadora. Juntamos vários recibos, e já entregamos para o advogado comprovar isso na Justiça”.

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