Familiares, amigos e vizinhos do advogado Cléber Guiomar Pinto, 24 anos, morto com seu primo Ademilson de Lima Damásio, 23, em suposto confronto com a Polícia Militar em Guaraniaçu, fizeram uma passeata no final da tarde de ontem, na Rua XV de Novembro. A passeata começou na Boca Maldita e cerca de 300 pessoas, com camisetas com a foto do rapaz e faixas, seguiram até a Praça Santos Andrade.

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Eles questionam as informações divulgadas pela PM e dizem que o advogado não tinha envolvimento com crimes, muito menos teria participado do confronto que, na versão da família, pode ter sido forjado. A PM divulgou que Ademilson era investigado por arrombamentos a caixas eletrônicos. Na BR-277, em Guaraniaçu, foram abordá-lo e, na versão da polícia, tanto ele quanto o advogado teriam reagido a tiros.

Canhoto

Os familiares de Cléber explicaram que Ademilson respondia a um processo em Cascavel e ia resolver trâmites legais. A família alega que Cléber era trabalhador, idôneo, e duvidam que estivesse armado. Os parentes acreditam que a polícia “plantou” um revólver calibre 38, enferrujado, na mão direita do advogado, mas o jovem é canhoto.

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