A família do motoboy Gilberto Rodrigues Barroso, 30 anos, assassinado na frente de um bar em Pinhais, na noite de domingo, entrou em contato com a redação da Tribuna para contestar as informações dadas pela delegacia da cidade. Segundo um sobrinho do motoboy, que se identificou como Joslei, ninguém disse à Polícia Civil que ele promovia arruaças no bairro. “Ele trabalhava em dois empregos para sustentar o filho de quatro anos”, disse o parente, lembrando também que Gilberto era casado e não amasiado. A família admite, porém, que ele forçava entrada no bar – de onde havia sido expulso – ao ser assassinado com um tiro na testa.
Segundo o superintendente Barbosa, da delegacia da cidade, a autoria do crime já foi apurada. Sabendo que a polícia já tinha identificado a dona do bar como autora dos disparos, na manhã de ontem o advogado dela entrou em contato com a delegacia. Segundo o defensor, a mulher deve apresentar-se essa semana à polícia, assim que retorne da viagem que fez logo após o crime. Caso isso não aconteça, o delegado Gerson Machado deve pedir a prisão preventiva da acusada.