Família de pedófilo apoia decisão da polícia

Os abusos sexuais que o pedófilo C.R.B cometeu contra a própria filha e outros cinco sobrinhos não estarreceu apenas a comunidade e os policiais de Almirante Tamandaré. A repugnância da mãe, da esposa e do irmão do pedreiro foi tanta, que todos apoiaram a decisão da Justiça em prendê-lo e a permanência dele atrás das grades.

De acordo com o delegado Átila da Rold Roesler, na tarde de ontem, os três familiares do pedófilo compareceram na delegacia e ouviram do policial todas as atrocidades que o pedreiro cometeu contra as crianças. Quando C.R.B foi levado até a sala e confessou em frente a todos o que tinha feito, alegando que não conseguia controlar-se diante das crianças, ocorreu uma grande confusão. Diante da confissão do pedreiro, a mãe dele passou mal e desmaiou. A esposa, que negou saber o que ele fazia com a filha, reagiu agredindo-o verbalmente e perguntando como a menininha iria conseguir superar o trauma causado pelo pai. O irmão também se revoltou, dizendo que nada justificava o que ele havia feito.

Tratamento

Segundo o superintendente, a família apoia a decisão da polícia, dizendo que ele deve continuar preso e precisa urgentemente de tratamento psicológico. “Será solicitado ao juiz competente a transferência dele para o Complexo Médico Penal para que ele receba tratamento”, finalizou o policial.

O pedófilo está detido em uma cela com outros dois homens acusados de estupro.

Os abusos sexuais que o pedreiro cometia contra a própria filha – de 8 anos – e com outros sobrinhos com idades entre 4 e 10 anos, só foram descobertos a partir de uma conversa que a garotinha teve com a prima. Na ocasião, ela comentou que o pai fazia sexo com ela e a conversa chegou aos ouvidos dos familiares. A partir disso, os cinco sobrinho do pedreiro contaram aos pais que, em festas da família, ele lhes oferecia balas e escolhia uma delas para assediar.

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