Família de jovem assassinado cobra resultado da polícia

Familiares de Henrique Ereno de Menezes, 22 anos, assassinado com um tiro no coração, na madrugada de domingo, em frente a uma casa noturna, no Boqueirão, estiveram ontem na Delegacia de Homicídios. Eles contestam a forma como aconteceu o crime e reclamam que o autor do disparo ainda não foi identificado.

“As imagens feitas pelas câmeras da casa noturna mostram que a pessoa que atirou estava distante, ou seja, era alguém que tinha conhecimento e preparo para manusear a arma e poderia ter dado um tiro de alerta em vez de atirar para matar”, declarou o advogado da família, Cláudio Augusto dos Reis. Outra reclamação do advogado é com relação à casa noturna, que teria permitido a entrada de menores de idade no estabelecimento.

Vigilante

A polícia trabalha com a hipótese do atirador ser um vigilante da casa noturna, porém ele ainda não se apresentou na delegacia. As câmeras de segurança mostram Henrique caminhando pela Avenida Marechal Floriano Peixoto, em direção à danceteria.

Ele aponta um revólver calibre 32 para um amigo, que sai correndo. Henrique continua apontando a arma até que alguém atira e acerta seu coração. O atirador não foi flagrado pelas imagens.