Fuga e tiros

Família de baleado no Água Verde contesta versão da polícia

O rapaz baleado em suposta troca de tiros na via rápida bairro-Centro, no Água Verde, na tarde de terça-feira, continua hospitalizado, mas fora de risco. A família contesta a versão policial, mas, segundo o delegado Cassiano Aufiero, da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), ele resistiu à abordagem e fugiu por mais de dois quilômetros, furando sinais vermelhos. O delegado esclareceu que não houve nenhuma pessoa detida e nem mesmo um suspeito que fugiu.

Gabriel Luiz dos Santos, de 20 anos, estava em um Citroën C3 prata na Rua Arion Niepce da Silva. Segundo o delegado, havia a denúncia que suspeitos em um veículo estariam procurando outras pessoas para fazer assalto. Um rapaz em uma moto, ao lado do carro, parou na abordagem, e foi liberado depois.

Já o motorista do C3, segundo o delegado, apontou uma arma para os policiais, jogou o carro para cima do veículo da Polícia Civil e fugiu. “Ele teve uma reação desproporcional, o que acabou gerando o tiroteio”, afirmou. “Os policiais se identificaram, usavam insígnia e o carro estava com a sirene acionada, o que foi confirmado por todas as testemunhas”, complementou.

Perseguição

Mesmo assim, Gabriel teria fugido e só parou quando teve os pneus dos carros furados, próximo a Avenida Silva Jardim. O rapaz levou um tiro no peito. Ele foi autuado em flagrante por direção perigosa, porte ilegal de arma de fogo e resistência à prisão. O advogado da família de Gabriel afirmou para a RPCTV que ele não estava armado.

De acordo com o delegado, serão solicitadas as imagens de câmeras de monitoramento da prefeitura. Cinco testemunhas já foram ouvidas e outras três intimadas.

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