A família da paranaense Lúcia Maria Maia Butture, procuradora da Fazenda Nacional, ainda aguarda a chegada do corpo dela. Ela morreu no início do mês num acidente de carro na Argentina e foi enterrada ilegalmente, sem a autorização da família, no país vizinho. De acordo com o irmão da vítima, Paulo Maia, a situação ainda é desesperadora. Na busca de agilidade ao processo burocrático, esta semana ele se reuniu com Sergio Curi, chefe do escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) no Paraná.

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Como conta Maia, ele procurou Curi, pois quer que ?eles adiantem esse processo burocrático. Ainda estamos sem certeza de nada. Queremos que isso seja agilizado, pois nossa vida ainda está um horror. Eu quero parar de ter pesadelo, imaginar coisas. Quero minha irmã para poder enterrá-la dignamente?, desabafa o irmão.

Ainda de acordo com o familiar, já foi feito o pedido de exumação do corpo, mas a liberação estaria ?impedida? pela burocracia na Argentina. Ontem, a assessoria de imprensa do MRE, em Brasília, informou que o Consulado do Brasil em Córdoba, região onde a brasileira foi enterrada, tem se dedicado intensamente ao caso. ?Eles estão fazendo tudo o que está ao alcance, da maneira mais rápida possível. Isso será resolvido. Esse corpo virá para cá?, garante o órgão.

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