Família acusada de latrocínio é presa em Campina Grande

Mãe e filho foram detidos, com um sobrinho da mulher e um adolescente, na manhã de ontem, suspeitos de latrocínio (roubo com morte), cometido há um ano, em Campina Grande do Sul.

Claudete do Carmo Ferreira da Rosa, 41 anos, e Genivaldo Figueiredo dos Santos, 39, mantinham um relacionamento amoroso, mas o crime, segundo a polícia, foi para roubar as compras que ele tinha feito em São Paulo.

Ela, o filho Jackson Murilo Ferreira Rosa, 19, o sobrinho Aguinaldo José Moreira Rosa, o “Guino”, 21, e um adolescente, de 16 anos, foram presos ontem de manhã no Jardim Santa Rita.

Genivaldo, que trabalhava como vendedor autônomo, foi morto a facadas dentro de um pesque-pague, no mesmo bairro. Segundo o delegado Robson da Silva Barreto, da delegacia local, a vítima havia acabado de chegar de São Paulo e estava com o carro abarrotado de mercadorias.

Na madrugada de 26 de setembro do ano passado, ela estava num bar com Genivaldo e atraiu o vendedor até o pesque-pague, onde os rapazes aguardavam.

Barbárie

Quando chegou ao local, Genivaldo foi golpeado e torturado. “Deram de seis a sete facadas na vítima; furaram o olho dele e passaram com o carro por cima do corpo”, lembrou o delegado, que estava atrás da família desde julho, quando surgiram pistas.

“Temos muitas provas que indicam a participação deles e por isso a prisão foi decretada pela Justiça”, disse Robson. Segundo ele, na casa de Claudete foram encontrados objetos roubados da vítima.

À imprensa, Claudete negou envolvimento na morte de Genivaldo e apontou outro rapaz como autor do latrocínio. No entanto, conforme o delegado, ela confessou o crime em cartório.

Aguinaldo tem passagem pela polícia e foi preso armado, em 2008. Ele e três colegas estavam no centro de Curitiba, quando se desentenderam com o segurança de um bar, que foi baleado.

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