Desde o fim do ano passado, 17 carregamentos de madeira extraída ilegalmente do assentamento Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná, já foram apreendidos pela polícia, que já prendeu 30 pessoas.

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Segundo o tenente Renato Marchetti, da Polícia Militar do município, desde que a invasão na antiga fazenda da Araupel foi transformada em assentamento, algumas famílias que não foram assentadas acabaram ocupando áreas destinadas a reserva legal. ?Foram apreendidas cargas de araucárias (da área de reserva legal), pinus (da área do assentamento) e palanques de madeira extraídos de uma área de proteção, próxima ao Celso Furtado?, disse o tenente, que revelou ter encontrado oito armas de fogo com os acusados.

No entanto, a polícia ainda não tem como identificar se a extração está sendo feita por pessoas de dentro ou de fora do assentamento. ?As 30 pessoas que conseguimos prender são do sudoeste e do oeste do Estado e estavam apenas transportando a carga. Elas se recusaram a informar de quem teriam comprado e para quem estavam levando?, afirmou o tenente Renato. Desde a última apreensão, no dia 4, a Polícia Civil de Quedas do Iguaçu assumiu as investigações.

Para inibir a extração ilegal, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) anunciou que pretende abrir licitação no mês de agosto para contratar uma empresa de segurança privada.

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