Átila Alberti
Rangel foi seqüestrado e
morto com tiro na cabeça.

Uma família viveu momentos de pânico nas mãos de uma marginal, na madrugada de sábado, na Vila Osternack. Darci Lopes Rangel, 28 anos, foi assassinado com um tiro e Cleonice Garcês, 37, ficou quase duas horas sob a mira de um revólver.

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Por volta da 1h Darci levou seu sobrinho, de oito meses, no posto de saúde da Vila Osternack, acompanhado de sua cunhada, a mãe do bebê, e da irmã dela, Cleonice. Quando chegaram em casa, na Rua Anacleto Cardoso do Amaral, por volta das 2h, a mulher entrou com o filho na residência. O carro pifou e Cleonice empurrava o veículo para Darci. Naquele momento um criminoso se aproximou e deu voz de assalto, na tentativa de levar o carro. Nervoso por não conseguir fazer o motor funcionar, o marginal apontou a arma para os dois e os obrigou a caminhar com ele por algumas quadras. Quando chegaram na Rua Antônio José Bonato, próximo a um matagal, o marginal mandou Cleonice virar de costas, empurrou Darci num barranco e atirou contra ele. Em seguida, ainda apontando a arma para a mulher, eles voltaram para a casa da irmã de Cleonice.

O bandido invadiu a residência, e sem levar nada, tentou fazer o carro funcionar mais uma vez. Sem sucesso, roubou o aparelho de som do veículo e fugiu. Pela manhã policiais da Delegacia de Homicídios estiveram no local do crime, mas afirmaram que as investigações serão conduzidas pela Delegacia de Furtos e Roubos, uma vez que o som foi levado.

Outro

A poucas quadras dali, na Rua Carlos Cutel Filho, um outro rapaz foi assassinado. Ele foi encontrado na manhã de sábado, ferido com pelo menos um tiro. Os policiais não levantaram o motivo do crime, mas acredita-se que tenha ligação com o tráfico de drogas, uma vez que um cachimbo de crack foi encontrado ao lado do corpo.

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