O dia dos namorados foi trágico para a família de Elizeu de Almeida, 32 anos. Ele foi ao Hospital do Trabalhador acompanhar a esposa, grávida de oito meses, no exame pré-natal, junto com o filho, de cerca de 5 anos, e foi assassinado no pátio do hospital, na Rua Isaac Guelmann, Novo Mundo.

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Cerca de uma hora depois, os assassinos tentaram matar outra pessoa no Parolin, onde Elizeu morava. O crime ocorreu pouco antes das 16h. Elizeu e a família chegaram na hora do almoço, na maternidade do HT.

Pouco depois das 15h, a família foi comer na lanchonete em frente ao hospital. Enquanto isso, segundo outros clientes, dois homens conversavam e bebiam cerveja, encostados a uma árvore ao lado do estabelecimento.

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Quando a família terminou a refeição e voltou à maternidade, um dos homens foi atrás. Chamou Elizeu pelo nome e lhe deu um tiro na cabeça. A mulher ficou paralisada, em estado de choque, e a criança entrou em pânico.

Elizeu foi atendido pelos hospital, mas o tiro foi fatal. A mulher e o filho também foram amparados pelos funcionários. Ela passou por novos exames. O homem que atirou em Elizeu usava uma jaqueta vermelha e preta.

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O que ficou encostado na árvore, assistindo a tudo, usava jaqueta xadrez. A garrafa de cerveja que eles bebiam, deve ser periciada, na busca de impressões digitais.

Fuzilaria

Pouco antes das 17h, os suspeitos do crime, também moradores do Parolin, atiraram na casa de um vizinho de Elizeu, na Avenida do Canal. Além da dupla que matou Elizeu, segundo apurou o sargento Ferraz, do 13.º Batalhão da PM, outros suspeitos participaram da fuzilaria.

Estavam num Classe A azul, além de duas ou três motos e outro automóvel não identificado. A polícia por pouco não prendeu o suspeito que vestia a jaqueta vermelha e preta.

No Parolin, a população contou à Tribuna e à polícia os nomes e apelidos dos dois matadores, que não serão divulgados para não interferir nas investigações. O sargento também colheu nomes de outros suspeitos. A Delegacia de Homicídios trabalha no caso.