O pedreiro Divonzir Moreira, 40 anos, foi executado a tiros na hora do almoço de ontem, em frente ao bar e mercearia Albergoni, na Rua Juvenal dos Santos, no Cascatinha, onde o pedreiro tomava cerveja. O filho do dono do bar foi assassinado em julho e não é descartada a hipótese de os crimes terem ligação.
Testemunhas contaram à polícia que Divonzir estava sentado numa mureta em frente ao boteco, quando três homens, num Corolla prata, passaram por lá e deram vários tiros. A vítima foi atingida por pelo menos três tiros, no peito e na cabeça. Quatro cápsulas calibre 40 foram encontradas no chão.
De acordo como sargento Teixeira, do 12.º Batalhão da Polícia Militar, as testemunhas anotaram a placa do carro. Trata-se do Corolla placa ASC-7774, que foi tomado em assalto na quarta-feira, no Campina do Siqueira.
Relação
Logo após o crime, o estabelecimento foi fechado e nenhum responsável pelo comércio apareceu. O filho do dono do boteco, José Luiz de Albergoni, 18 anos, foi morto em 6 de julho, na Rua Doutor Leão Mocelin, não muito longe do bar. Um suspeito foi detido em seguida.
Um conhecido de Divonzir, que não quis se identificar, acredita em queima de arquivo, pois tanto o rapaz quanto o pedreiro sabiam muita coisa sobre o tráfico de drogas e sobre os autores de assassinatos na região. Divonzir era ameaçado de morte, conforme contou o conhecido. Essas informações não foram confirmadas pela polícia.
