Executado em Colombo 60 dias após a soltura

Rodinilson Aparecido Amaral, 40 anos, foi executado na esquina da Rua Sengali com Estrada da Graciosa, bairro Atuba, em Colombo, às 16h30 de ontem. Ele caiu morto ao lado do carro que conduzia (Pálio verde) depois de receber cinco tiros de pistola nove milímetros, na barriga e no peito. De acordo com análise preliminar dos policiais da delegacia de Alto Maracanã, o crime está relacionado com o tráfico de drogas.

O superintendente Job de Freitas informou que a vítima seguia com o Pálio pela Rua Sengali, quando parou na esquina. Um outro carro (camioneta Saveiro ou Fiat Strada de cor branca) encostou atrás e dele desceu um indivíduo. Rodinilson também saiu do seu veículo e uma discussão teve início. O desfecho foram os tiros. Mesmo caída no asfalto, a vítima ainda recebeu mais três balaços, como certeza de que não sairia daquela situação com vida.

Depois do crime, o autor retornou a camioneta e fugiu seguindo sentido BR-116. Toda a situação foi presenciada por testemunhas oculares que auxiliarão a polícia informando as características do autor. “A placa da camioneta já foi levantada e temos um apelido do possível matador”, informou o superintendente.

Tráfico

No local do crime, a vítima foi reconhecida por investigadores da delegacia de Alto Maracanã como sendo um traficante que havia recém-saído da prisão. Segundo o superintendente, Rodinilson trabalhava como cabeleireiro e esteve preso por tráfico de drogas por quase um ano. Há cerca de 60 dias, conseguiu alvará de soltura e estava em liberdade condicional. Quando foi preso, estava com droga trazida de Foz do Iguaçu. Coincidência ou não, Rodinilson foi morto com uma pistola nove milímetros. Esta arma é de uso exclusivo militar ou entrou ilegalmente no País, provavelmente pelo Paraguai.

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