Execuções em Araucária são investigadas

Os dois casos de homicídios que ocorreram em Araucária no fim de semana e que resultaram na morte de três homens estão sendo investigados pela polícia local. As investigações sobre a morte dos primos Jonas Isidro de Souza, 21 anos, e Ronaldo da Silva Souza, 16, estão mais adiantadas. Eles foram executados e, conforme as diligências da polícia, morreram “de graça”. De acordo com o policial Agostinho, o matador chegou no local – uma residência situada no cruzamento das ruas Pomba e Beija-flor, no Jardim Sol Nascente -, durante a madrugada de domingo, procurando um homem conhecido por “Cibié”. O atirador chegou encapuzado e derrubou a porta da residência. Pensando se tratar de “Cibié”, o invasor começou a atirar em quem encontrou pela frente.

Para azar dos primos, eles estavam desde a última sexta-feira cuidando da casa de “Cibié”, que havia viajado. Jonas e Ronaldo foram alvejados com tiros no peito e o autor fugiu na seqüência. Os primos foram socorridos e morreram dentro do carro, a caminho do hospital. De acordo com a polícia, o alvo do assassino seria “Cibié” e o motivo para o atentado, dívida de drogas.

Os investigadores esperam que, nos próximos dias, “Cibié” retorne da viagem e compareça à delegacia para prestar esclarecimentos. “A partir do depoimento deles algumas dúvidas serão esclarecidas”, disse o policial.

Metralhadora

Sobre o assassinato de Emerson Biscaia Bulick, 18, a delegacia de Araucária já trabalha com os nomes de alguns suspeitos. Agostinho não quis adiantar muitas informações para não atrapalhar as investigações, mas algumas pistas levantadas podem levar a autoria do crime.

O jovem foi executado em frente aos seus familiares, dentro da casa dele, na Rua Sabiá, Jardim Industrial, às 6h de sábado. Os assassinos chegaram em um carro vermelho e invadiram uma das casas do terreno. O inquilino da família de Emerson, Izanildo Amaral, 29 anos, atendeu a porta e recebeu dois tiros na cabeça. Os matadores, ao notar que haviam errado o alvo, partiram para a casa ao lado. A mãe de Emerson atendeu ao chamado do trio e foi obrigada a sair da residência acompanhada pelo marido e pela filha. Armados com revólver e uma metralhadora, os três indivíduos executaram Emerson com mais de dez tiros.

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